Doença de Fabry e Alimentação

Os sintomas gastrointestinais são bastante comuns entre os pacientes com doença de Fabry e frequentemente aparecem como um dos primeiros sinais da condição.

Esses sintomas começam na infância e, com o passar do tempo, tendem a se agravar.

A dor abdominal e a diarreia estão entre os sintomas gastrointestinais mais recorrentes na doença de Fabry. Alguns pacientes também sofrem com prisão de ventre, e, em certos casos, há uma alternância entre episódios de diarreia e constipação, intercalados com períodos de evacuações normais.

Embora os sintomas gastrointestinais superiores sejam menos frequentes, podem gerar grande desconforto, incluindo náusea, vômito e saciedade precoce.

Muitos pacientes só conseguem tolerar pequenas refeições, pois refeições mais volumosas podem provocar uma sensação de estufamento desconfortável e sintomas de desconforto gastrointestinal.

Além disso, algumas pessoas apresentam intolerância a laticínios, alimentos gordurosos e temperos.

Alimentos ricos em gordura aumentam a sensação de saciedade, reduzem a motilidade gástrica e retardam o esvaziamento do estômago.

Para aqueles que têm dificuldade em consumir uma refeição completa, uma dieta com baixo teor de gordura pode ajudar a melhorar a ingestão alimentar.

Ajustar os hábitos alimentares, optando por refeições menores e mais frequentes, pode contribuir para a redução do desconforto gastrointestinal.

O horário das refeições também pode influenciar os sintomas. Comer tarde da noite pode causar problemas digestivos até mesmo em pessoas saudáveis, sendo ainda mais prejudicial para quem já sofre com distúrbios gastrointestinais.

Os pacientes devem observar quais alimentos causam desconforto e buscar eliminá-los da dieta.

O uso de probióticos pode auxiliar na digestão, ajudando a minimizar os sintomas gastrointestinais.

FONTE: https://www.fabry.com.au/